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Porto Alegre não está preparada para tratar usuários de crack a longo prazo, afirma juiz

No Rio Grande do Sul, onde cerca de 200 mil gaúchos são usuários de crack, o único local que disponibiliza, pelo SUS, uma ala para tratar crianças viciadas na pedra é o Hospital Psiquiátrico São Pedro. Apenas dez leitos.
31/05/2010 Atualizada em 21/07/2023 10:57:39
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José Antônio Daltoé afirma que 80% dos adolescentes que estão da fase tem envolvimento com o crack



No Rio Grande do Sul, onde cerca de 200 mil gaúchos são usuários de crack, o único local que disponibiliza, pelo SUS, uma ala para tratar crianças viciadas na pedra é o Hospital Psiquiátrico São Pedro. Apenas dez leitos. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade na manhã de hoje, o juiz da Infância e da Juventude José Antônio Daltoé Cezar afirmou que as clínicas para tratamento de desintoxicação não estão habilitadas junto ao Ministério da Saúde para lidar com o atendimento a longo prazo, nem os equipamentos estão prontos para efetuar este tipo de tratamento.





— As clínicas que existem, em regra, elas não estão habilitadas junto ao Ministério da Saúde e nós não temos como determinar a compra de vagas junto à elas — explicou o juiz, afirmando que o tratamento de curto prazo tem poucas chances de surtir resultado.



— O traficante está ali do lado e o apelo é muito grande para que volte à droga e em mais de 90% dos casos é isso que vem a ocorrer.



Segundo o juiz, 80% dos adolescentes que estão da fase tem envolvimento com o crack. Ele reforçou a tese de que o tratamento exige um acompanhamento durante alguns meses para evitar que o vício volte.



— O crack é uma droga muito invasiva na vida da pessoa. Não basta aqueles 20, 40 dias de internação.





Daltoé destaca que em Porto Alegre, seguindo determinação judicial, é possível internar crianças e adolescentes em clínicas particulares através da compra de vagas.



— O primeiro atendimento em Porto Alegre está solucionado, mas depois nós não temos para onde encaminhar essas crianças e adolescentes para que eles fiquem meses em acompanhamento.



Fonte: Blog Crack, nem pensar.


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