Diante das especulações sobre o caso e as denúncias de que Cavalcante seria peça-chave em uma investigação do Ministério Público Federal sobre corrupção no governo gaúcho e o envolvimento da governadora Yeda Crusius, Dornelles justificou a cautela do MPF em falar sobre as supostas provas indicadas pelo PSOL.







































Da esquerda para a direita, Alexandre Postal, Marcelo Dornelles, Gustavo Mota, Luciana Genro e Giovani Cherini



Segundo o presidente da AMP/RS, o sigilo tem por objetivo preservar a investigação. Ele alertou ainda que sequer há certeza de que exista alguma investigação sobre a governadora, e que para tanto seria necessária autorização do STJ."Não se pode processar um governador de Estado de forma temerária. Mas esse assunto tem de ser esclarecido, já que se tornou público", completou Dornelles.

Marcelo Cavalcante foi chefe do escritório de representação do Rio Grande do Sul no Distrito Federal. Demitido da "embaixada" gaúcha em julho do ano passado, Cavalcante era assessor do deputado Claudio Diaz na Câmara.