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Encerrada a XXX Semana do MP de Santa Cruz do Sul
Terminou nesta quinta-feira (28), no auditório do curso de Direito da
UNISC, a XXX Semana do Ministério Público de Santa Cruz do Sul. O
tradicional evento, precursor de iniciativas similares por todo o Rio
Grande do Sul, teve uma programação de três dias, com palestras de
membros do Parquet e homenagens aos colegas que protagonizaram a
primeira edição, em 1985.
Terminou nesta quinta-feira (28), no auditório do curso de Direito da UNISC, a XXX Semana do Ministério Público de Santa Cruz do Sul. O tradicional evento, precursor de iniciativas similares por todo o Rio Grande do Sul, teve uma programação de três dias, com palestras de membros do Parquet e homenagens aos colegas que protagonizaram a primeira edição, em 1985.

Victor Hugo lembrou o momento histórico que vivia o Brasil quando foi realizada a primeira Semana do MP em Santa Cruz do Sul. “Vivíamos um momento efervescente, que antecedeu a promulgação da Constituição Federal de 1988”. O procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, e o vice-reitor da UNISC, Eltor Breinug, também fizeram manifestações enaltecendo e valorizando os laços institucionais com os estabelecimentos de Ensino Superior.
MP E A ORDEM CONSTITUCIONAL

Barros Silva lembrou a longa caminhada e a luta de lideranças do Ministério Público, consagrada no texto constitucional de 1988. Falou das novas atribuições e responsabilidades afirmadas pela chamada Constituição Cidadã à Instituição e dos desafios que vieram a partir disso. Referiu-se à criação dos Conselhos Nacionais do MP e Judiciário, como um dos grandes legados desta reforma, além dos avanços na paridade entre membros do Ministério Público e magistrados. “Passados 10 anos, podemos ver que os conselhos enfrentaram questões importantes, contribuindo, por exemplo, para o fortalecimento e a transparência de nossas instituições. Hoje tudo deve ser público e disponível”.
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
Barros Silva também destacou a independência funcional dos membros do Ministério Públicos como um dos maiores valores da Instituição afirmados pela Constituição. ”Ninguém pode dizer a um membro do MP como ele deve agir. Esse é o maior principio da Instituição, afirmado pela Constituição. Quando um Promotor ou Procurador se manifesta, faz de acordo com a sua consciência e convicções. Por isso não há como litigar a independência funcional. O membro do MP não deve permitir qualquer interferência no exercício de sua função, quando age protegido por essa regra constitucional”. Ao final, um jantar reuniu colegas do MP e da UNISC no Restaurante Panela de Barro.
PRESENÇAS
Também acompanharam a abertura da XXX Semana do Ministério Público de Santa Cruz do Sul os subprocuradores-gerais Ivory Coelho Neto e Marcelo Dornelles; o presidente da FMP, David Medina da Silva; o secretário-geral do MP, Alexandre Saltz; o procurador do Município, Clayson Morimôto, o juiz Jaime Alves de Oliveira; o defensor público Fernando Scheffel; o vice-presidente da AMP, Sérgio Harris; o coordenador do curso de Direito da UNISC, Edson Botelho Silva Júnior; a presidente do Diretório Acadêmico Arthur Germano Fett, Carla Lauda; o desembargador Rogério Leal; e os promotores de Justiça Eduardo Ritt, Jeferson Dall’ Agnol, Vanessa Saldanha de Vargas, Rui Prediger, João Afonso Beltrame, Martin Albino Jora e Daniele de Cássia Coelho.
CONSTITUIÇÃO E DIREITO DE FAMÍLIA

cidade cada vez mais sólida, após 34 anos. Afinal, casou-se em Santa
Cruz do Sul com uma filha da terra e teve sua única filha naquele
município. Participou ativamente da
transformação da antiga Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul (FISC) em
UNISC e lecionou as disciplinas de Processo Penal, Direito de Família e
Sucessões. "Minha afinidade com a cidade, as pessoas e instituições é
enorme. Fiz e mantenho muitos amigos na sociedade, no Fórum, na
Promotoria de Justiça. É sempre muito bom estar com os colegas",
observou.
Em sua palestra, fez uma reflexão sobre princípios constitucionais envolvendo Direito de Família, como o princípio da igualdade entre homem e mulher na sociedade conjugal, seus reflexos; igualdade em relação à filiação; as formas de constituição de família admitidas pela Constituição Federal e, em razão de recente decisão do STF, as uniões homoafetivas, bem como uma abordagem acerca da Emenda Constitucional nº 66/2010, que trata da extinção do prazo para requerimento de divórcio no Brasil. No encerramento da atividade, o jantar de confraternização foi no Restaurante Chef Davi.
MP E TRIBUNAL DO JÚRI

Há três anos atuando em Santa Cruz do Sul, o coordenador da atividade, Flávio Passos, comemorou o sucesso do evento. Destacou a maciça participação dos alunos nas três noites da programação. “Tivemos sempre o auditório cheio, o que nos mostra que alcançamos plenamente o objetivo, de aproximar os estudantes e a Instituição”.
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