Tipo:
Notícias
AMP/RS apoia evento que debate rumos da Previdência Social
O futuro da seguridade social no país foi tema de palestra ministrada
pela professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, Denise
Gentil, na manhã desta quinta-feira (25), na abertura do Simpósio de
Previdência RS - Os desafios para o fortalecimento e a sustentabilidade
dos RPPS. Promovido pelo Instituto de Previdência do Estado (Ipergs), o
evento contou com patrocínio da União Gaúcha em Defesa da Previdência
Social e Pública e apoio da AMP/RS. O presidente da Associação, Sérgio
Harris, foi o mediador do painel inaugural. A vice-presidente da AMP/RS,
Martha Beltrame, também prestigiou o evento.
O futuro da seguridade social no país foi tema de palestra ministrada pela professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, Denise Gentil, na manhã desta quinta-feira (25), na abertura do Simpósio de Previdência RS - Os desafios para o fortalecimento e a sustentabilidade dos RPPS. Promovido pelo Instituto de Previdência do Estado (Ipergs), o evento contou com patrocínio da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública e apoio da AMP/RS. O presidente da Associação, Sérgio Harris, foi o mediador do painel inaugural. A vice-presidente da AMP/RS, Martha Beltrame, também prestigiou o evento.
Ao longo de cerca de duas horas de palestra, Denise prendeu o público ao expor, de forma didática, a realidade da Previdência nacional e destacou o superávit da seguridade social, tema de sua tese de doutorado. Segundo a pesquisadora, a “proposta conservadora” de Reforma da Previdência em debate é fruto do contexto macroeconômico e resultado direto das decisões governamentais equivocadas na política e economia.
PRIVATIZAÇÃO SILENCIOSA

SUPERÁVIT

Ao finalizar a palestra, Denise sugeriu algumas medidas que poderiam equalizar o Sistema da Previdência, como aumentar os níveis de empregabilidade do país, a taxa de participação da população em idade ativa, a produtividade no trabalho e o patamar salarial. “Se continuar a recessão, a Previdência quebra. Nosso problema é socioeconômico, é de distribuição de renda, por isso, o sistema previdenciário tem de ser solidário”, ressaltou. Em relação ao superávit da Previdência, disse que passou de R$ 124 bilhões, em 2007, para R$ 16 bilhões, em 2015. “O fato é que o governo usa dos recursos da seguridade social e não o inverso. E o déficit da Previdência é feito para criar a ideia de que há falência da Previdência pública, o que não acontece”, finalizou. O Simpósio prossegue nesta sexta-feira, no Auditório do Ministério Público, a partir das 9h, com painéis motivacional e sobre questões sociais. Acompanharam as atividades desta quinta-feira servidores públicos, representantes do Ipergs e da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública e colegas do Ministério Público.
Últimas notícias