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												NOTA DE REPÚDIO: AMP/RS repudia declarações de Roberto Jeferson contra a Ministra Carmen Lúcia
								A ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL – AMP/RS, 
entidade representativa dos Promotores e Procuradores de Justiça, ativos
e jubilados, vem a público manifestar seu repúdio às declarações de 
Roberto Jeferson contra a Ministra Carmen Lúcia, conduta motivada por 
decisão judicial da Excelentíssima Ministra junto ao Tribunal Superior 
Eleitoral – TSE. 
							
												
					A AMP/RS divulgou, neste domingo, 23 de outubro, nota de repúdio às declarações de Roberto Jeferson contra a Ministra Carmen Lúcia. Confira a íntegra da nota:
NOTA DE REPÚDIO
A ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL – AMP/RS, entidade representativa dos Promotores e Procuradores de Justiça, ativos e jubilados, vem a público manifestar seu repúdio às declarações de Roberto Jeferson contra a Ministra Carmen Lúcia, conduta motivada por decisão judicial da Excelentíssima Ministra junto ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
A repulsiva fala – cujos termos dispensam reprodução – atingiu agressivamente a todas as mulheres e homens brasileiros; a violência contra a mulher não é apenas física, possuindo âmbito de abrangência muito mais amplo de forma a abarcar a perturbação moral, psicológica e patrimonial.
Violência contra mulher é toda a violação de direitos e de sua humanidade, a desconsideração do ser, a misoginia, o que vai desde a falta de um aperto de mãos até palavras desrespeitosas, ofensivas, grosseiras, odiosas, como fez Roberto Jeferson contra a Ministra Carmen Lúcia. A violência contra a mulher agride a todas as pessoas, independentemente do gênero, portanto, configura-se como um ato contra as bases mais salutares da existência humana – igualdade, respeito e consideração pelo seu semelhante.
Entrementes, dada a sua missão constitucional, impõe-se a insurgência do Ministério Público em face de fatos como o praticado por Roberto Jéferson.
Não é de hoje que as mulheres sofrem com a discriminação e são agredidas por questões de gênero; é preciso de união, força e luta para que esse paradigma seja quebrado e, assim, alcançada a tão desejada igualdade material.
É essencial cobrar da sociedade igualdade de gênero e reverência a todas as pessoas, embate que o Ministério Público deve enfrentar em um Estado de Direito democrático; respeito, consideração e igualdade são premissas decorrentes da própria dignidade humana e, portanto, causa que o Ministério Público deve perseguir em todas as suas esferas de atuação. Fica, assim, além do compromisso desta entidade de classe em relação à total proteção dos direitos das mulheres, o repúdio absoluto contra a lamentável fala de Roberto Jéferson.
Porto Alegre, 23 de outubro de 2022.
João Ricardo Santos Tavares
Presidente
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