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Escolas vão receber 20 mil cartilhas sobre drogas

CCJ entregou à SEC o material pedagógico produzido por entidades
O combate às drogas no RS ganhou novo reforço ontem. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa entregou ao secretário estadual de Educação, Ervino Deon, 20 mil cartilhas de orientação sobre entorpecentes.
12/05/2010 Atualizada em 21/07/2023 10:57:29
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CCJ entregou à SEC o material pedagógico produzido por entidades

 

O combate às drogas no RS ganhou novo reforço ontem. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa entregou ao secretário estadual de Educação, Ervino Deon, 20 mil cartilhas de orientação sobre entorpecentes.



Denominado "SOS Drogas", o material irá para 2,6 mil escolas da rede estadual, com o objetivo de ser mais um instrumento de atividades pedagógicas, tornando a sociedade mais informada sobre o consumo dessas substâncias.



O material instrutivo foi desenvolvido com o apoio de 14 entidades e está em sua 2 edição. Conta com informações dos mais variados tipos de drogas, lícitas e ilícitas, como álcool, tabaco, maconha, cocaína, ecstasy e anfetaminas, com detalhes sobre os efeitos e riscos. Também são apresentadas indicações de formas de tratamento a dependentes, alternativas sociais de caráter preventivo, instruções aos pais de como monitorar os filhos e uma lista de 187 comunidades terapêuticas para auxílio no tratamento contra as drogas.



Conforme o presidente da Comissão e idealizador do projeto, deputado Alceu Moreira, não basta fazer a distribuição da cartilha nas escolas. Ele acrescenta que o documento pode ser usado na formação dos alunos e servir de informação para pais e professores. Segundo Ervino Deon, o material será distribuído na próxima reunião da Secretaria Estadual de Educação (SEC) com as Coordenadorias Regionais (CREs), neste mês. "Os coordenadores debaterão o tema junto às direções das escolas, fazendo o papel de multiplicadores", ressaltou. Dados apresentados na entrega da cartilha mostraram que o consumo de crack pulou de 10% para 72% em três anos. Estima-se que o número de dependentes dessa droga no Estado seja de 30 mil pessoas.



Fonte: Correio do Povo, 12 de maio de 2010.
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