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II Semana do MP de Alegrete tem casa cheia

Com a casa cheia, aconteceu, na noite desta terça-feira (19/09), no Centro Cultural Adão Ortiz Houayek, a abertura da II Semana do MP de Alegrete, promovida pela AMP/RS em parceria com o curso de Direito da Universidade da Região da Campanha (URCAMP). As promotoras de Alegrete Cristina Schmitt Rosa, Rafaela Hias Moreira Huergo, Júlia Flores Schutt e Bianca D’Alessandro Kosciuk e a coordenadora do curso de Direito da URCAMP – Campus Alegrete, Fabiane Segabinazi Pilecco foram as responsáveis pela organização do evento, que seguirá até sexta-feira (22/09) trazendo, a cada noite, palestrantes que discorrerão sobre temas diversos de interesse dos estudiosos do Direito.
20/09/2017 Atualizada em 21/07/2023 11:01:12
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Com a casa cheia, aconteceu, na noite desta quarta-feira (20/09), no Centro Cultural Adão Ortiz Houayek, a abertura da II Semana do MP de Alegrete, promovida pela AMP/RS em parceria com o curso de Direito da Universidade da Região da Campanha (URCAMP). As promotoras de Alegrete Cristina Schmitt Rosa, Rafaela Hias Moreira Huergo, Júlia Flores Schutt e Bianca D’Alessandro Kosciuk e a coordenadora do curso de Direito da URCAMP – Campus Alegrete, Fabiane Segabinazi Pilecco foram as responsáveis pela organização do evento, que seguirá até sexta-feira (22/09) trazendo, a cada noite, palestrantes que discorrerão sobre temas diversos de interesse dos estudiosos do Direito.

Os vice-presidentes de Núcleos, João Ricardo Santos Tavares, e Administrativa e Financeira, Martha Beltrame, participaram da noite de abertura, ao lado do subprocurador geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Cesar Faccioli, e da prefeita de Alegrete, Cleni Paz da Silva.

bergerreduzida.gifO primeiro palestrante a se apresentar foi o Doutor e Mestre em Administração, Luiz Marcelo Berger, que discorreu sobre a “Violência no Brasil: cenários vistos pela análise econômica do crime”. Berger apresentou e interpretou uma série de dados estatísticos sobre os índices de criminalidade e sobre a situação carcerária brasileira, e concluiu que a motivação dos que violam a lei é, basicamente, a certeza da impunidade. Para Berger, os atos criminosos não têm, necessariamente, relação direta com a situação econômica do transgressor, pois ele age considerando a relação custo/benefício de se estar na criminalidade: quando esse risco é mais baixo do que ser pego, preso, processado e condenado,  o criminoso parte para o delito, pois lhe é mais “vantajoso”. Berger afirmou categoricamente que há marginais que, definitivamente, não têm recuperação e  defendeu um maior tempo de permanência dos condenados na cadeia.

carpesreduzida.gifA segunda palestra da noite foi do promotor de Justiça de Estância Velha Bruno Carpes, que falou sobre “As falácias do desencarceramento: análise sobre as estatísticas prisionais”. Carpes apresentou parte do trabalho que ele desenvolveu a partir das manifestações da sociedade sobre o desencarceramento como solução da superlotação dos presídios. A partir de dados levantados por organizações internacionais, o promotor afirmou que o desencarceramento não é a solução pois, em muitos países, estatisticamente, essa alternativa não se mostrou eficaz para resolver o problema da violência. Ele considera que, no Brasil, os índices de elucidação dos crimes é muito baixo, algo em torno de 2,8%. Soma-se a isto o fato de que apenas um percentual destes criminosos identificados é condenado e, ainda, recebem benefícios de uma série de medidas, como a progressão de pena. Carpes defendeu que o desencarceramento, além de ser oneroso em todos os sentidos para a população, não soluciona o problema da violência. Para ele, é necessária uma reforma no sistema penitenciário visando à criação de novas vagas.

As palestras seguem na noite desta quinta-feira (21/09) com o promotor de Justiça de Erechim, Diego Pessi, falando sobre “Sociedade amordaçada e democídio brasileiro”, e com o promotor de Justiça de Taquara, Leonardo Giardin de Souza, que apresentará o tema “Decifrando a esfinge do garantismo penal”. Na sexta-feira, encerrando a II Semana do MP de Alegrete, o promotor de Justiça do Tribunal do Júri de Porto Alegre, Eugênio Paes Amorim, falará sobre “Efetivismo Penal: garantindo a efetividade das leis”.


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